O propósito deste estudo é compreender a verdadeira razão, a razão bíblica, pela qual a Liderança da Igreja é um Ministério e não outra coisa qualquer. E firmar nossa fé de acordo com o ensino sobre o tema.
Somos um Ministério – E, ao acreditar assim, sabemos que estamos crescendo na fé e no conhecimento da Vontade de Deus.
A identidade significa a forma como alguém, alguma coisa, ou grupo é conhecido, para isso, primeiro, deve ter um nome. Identidade bíblica para os doze apóstolos é, então, a forma como a Bíblia, a Palavra de Deus identifica a Liderança dos seguidores de Cristo.
O apóstolo Pedro declara o que eles eram no começo, ou em outras palavras, como era que eles, os apóstolos, a liderança entre os discípulos se identificava.
Falando para os apóstolos, logo após a ascensão do Salvador aos céus, Pedro manifesta a necessidade de substituir Judas Iscariote, que era um dos doze, mas acabou se suicidando. Então Pedro disse em relação a Judas:
“Porque ele era contado entre nós e teve parte neste Ministério”
Atos 1.17 Bíblia, Edição 1999, Versão: Revista e Atualizada, SBB. (destaque sublinhado é nosso).
O que aprendemos pela leitura de Atos 1.17? Que os Doze Apóstolos, a Liderança era identificada por um nome bem definido: Eles eram o Ministério. Assim se identificavam e assim eram conhecidos.
Tanto é que Judas tinha seu lugar no Ministério e agora com a morte dele, deveria ser substituído:
Para a substituição são escolhidos dois homens (Atos 1.23), então chegou o momento da oração. Como eles oram? “Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, revela-nos qual destes dois tens escolhido para preencher a vaga neste Ministério e Apostolado...” (Atos 1.24-25)
Mais tarde, quando Deus chama o apóstolo Paulo, Deus o faz líder, autoridade e, portanto, ministro: O próprio Paulo declara: “... por causa da graça que me foi outorgada por Deus, para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus...” Romanos 15.15-16.
Estas são as provas conclusivas, definitivas e finais de que os Apóstolos constituíam o Ministério. Pois, na narrativa da eleição do substituto de Judas, eles não poderiam ter feito uma oração mentirosa, falando o que não eram. Não poderiam ter mentido na oração. E Depois, Paulo não poderia se atribuir uma responsabilidade se não lhe fosse dada por Deus.
Assim nossa compreensão revela a Visão de Fé que temos, somos a continuação, somos a Restauração do Ministério Apostólico como era no começo, no Modelo Original. Razão pela qual rejeitamos toda outra forma de organização da liderança da Igreja que não seja ministerial e apostólica.